Bens imóveis classificados

MM024-Templo de Lin Fong

Localização: Macau
Categoria: Monumentos
Descrição do Local: Avenida do Almirante Lacerda

Consta que este templo foi construído na Dinastia Ming, contudo, segundo registo encontrado numa lápide do local, o templo foi construído formalmente em 1723. Ao longo do tempo houve várias alterações, assumindo progressivamente a forma actual. Aqui veneram-se as divindades Tin Hau e Kun Iam. O nome do templo era originalmente “Palácio Chi Hu”, posteriormente adoptando o nome de “Novo Templo Nheong Ma”, acabando por ficar “Templo Lin Fong”. Este templo foi construído pelo Governo Chinês e por comerciantes Chineses locais que financiaram conjuntamente a obra. O local servia, não só como lugar de culto, mas também como sítio aonde os oficiais Chineses ficavam instalados quando se deslocavam a Macau. O famoso Mandarim Lam Chak Choi, enviado do Imperador, e Tang Teng Chen, Governador de Cantão, visitaram Macau em 1839 para terem reuniões com oficiais Portugueses. Os pavilhões principais estão organizados sob o eixo da entrada, com pavilhões laterais simétricos, separados por corredores. O primeiro pavilhão central está denominado Pai Teng, o segundo está dedicado a Tin Hau, seguindo-se o de Kun Iam. Na fiada de pavilhões do lado esquerdo encontra-se o templo de Ian Sau, seguindo-se o de Man Cheong e o de Kam Fa Tao Mou. Do lado direito encontra-se o templo de Mou Tai.

Características arquitectónicas:
O templo de Lin Fong é um dos três mais antigos de Macau e tem uma escala liberal. Consiste de 3 blocos, cada um com três átrios horizontais e um pavilhão em frente do átrio reservado aos dignatários chineses que vinham a Macau. O átrio central do primeiro bloco é dedicado à Deusa Tin Hau (Deusa dos Céus), o central do segundo bloco à Deusa Kun Iam (Deusa da Misericórdia) e os átrios laterais a Kuan Tai (Deus da Guerra e das Riquezas), I Leng (Deus da Medicina), Shen Nong (Deus da Agricultura), Kum Fa (Deusa das Flores Douradas - protectora das crianças) e outros Deuses e deusas. À frente do templo existe um espaçoso pátio, que já foi uma zona de lazer pública, sombreado pela presença de diversos banianos.